Notícias
< Volta para NotíciasSe PIB tivesse novo cálculo desde 2011, salário mínimo seria maior
31 de Março de 2015 - Geral O salário mínimo seria hoje R$ 16 mais alto se a nova metodologia de cálculo do PIB (Produto Interno Bruto)estivesse em vigor desde o início do governo Dilma. A nova conta, adotada neste ano pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística), resultou em valores mais elevados do PIB, cujo crescimento serve de base para o reajuste do mínimo. Se adotados os números recalculados, como reivindicam centrais sindicais, o salário mínimo passaria dos atuais R$ 788 para R$ 804 mensais, com um ganho de 2% em seu poder de compra. Se a variação parece pequena, o impacto no Orçamento federal seria uma despesa adicional de R$ 6 bilhões anuais em benefícios como aposentadorias, pensões, seguro-desemprego e abono salarial. O gasto extra tornaria ainda mais difícil o cumprimento da meta de poupar R$ 66,3 bilhões neste ano para o abatimento da dívida pública. Segundo lei aprovada em 2011, no início do primeiro mandato de Dilma, o piso salarial é elevado, a cada 1º de janeiro, de acordo com a variação da inflação nos 12 meses anteriores e a expansão do PIB de dois anos antes. Com base nessa regra, o salário mínimo, de R$ 510 ao final de 2010, teve uma alta nominal de 54,5%. Para esse aumento foram consideradas as taxas de crescimento econômico entre 2009 e 2013. MÉTODO ANTIGO Pela metodologia anterior do IBGE, o PIB acumulou alta de 14% nesse período, numa média de 2,6% ao ano. Com a mudança de critérios, os valores do PIB e as taxas de expansão anteriores foram recalculadas, e a alta média anual passou a 3,1%. O salário mínimo já era reajustado pela variação do PIB desde o segundo governo Lula, mas a fórmula só se tornou lei há quatro anos. Logo, o pleito sindical de correção dos valores deve se concentrar nesse período. Ainda assim, a lei aprovada não parece dar margem a um questionamento na Justiça para a aplicação das novas taxas do PIB. Pelo texto, "será utilizada a taxa de crescimento real do PIB para o ano de referência, divulgada pelo IBGE até o último dia útil do ano imediatamente anterior ao de aplicação do respectivo aumento real". Ou seja, não se considera a hipótese de revisão posterior da taxa. Ainda assim, as centrais sindicais contam com o argumento político de que os avanços da economia não foram incorporados como deveriam ao piso salarial. Fonte: EstadãoFonte: Agência Brasil
< Volta para NotíciasNotícias Relacionadas
-
06/05/2015
Site divulga CPF e eleva o risco de fraudes
Saiba mais -
06/05/2015
Se virar lei, terceirização irrestrita provocará 'caos' no Judiciário e nas relações trabalhistas
Saiba mais -
05/05/2015
Gerente do Bradesco vai receber horas de sobreaviso por plantões de fins de semana
Saiba mais -
05/05/2015
Câmara aprova projeto que retira símbolo de transgênicos de rótulos
Saiba mais -
04/05/2015
Governo já admite reduzir para três meses tempo mínimo para abono salarial
Saiba mais -
04/05/2015
Empresa deverá pagar indenização a ex-empregado que sofreu injúria racial no trabalho
Saiba mais