stdClass Object
(
    [id] => 878
    [nome] =>  Governo estuda a criação de imposto para taxar doações e heranças
    [data] => 2015-03-04
    [hora] => 
    [editoria_id] => 1
    [foto] => 
    [foto_salva] => 
    [arquivo] => 
    [arquivo_salvo] => 
    [video] => 
    [fonte_id] => 0
    [texto] => 
O governo avalia propor ao Congresso a criação de um imposto federal para taxar a renda dos contribuintes obtida por meio de doações e heranças e outros tipos de transferências que não envolvam a venda de ativos.
 
A medida seria uma forma de ampliar a base de tributação e atingir contribuintes com renda mais elevada. Para ser aprovada, porém, uma medida desse tipo exigirá mudança na Constituição Federal, por meio de emenda constitucional e dois turnos de votação.
 
Em fase inicial de estudos, a ideia é uma alternativa à tributação de grandes fortunas, defendida pelo PT, mas considerada ineficiente pela área técnica do Ministério Fazenda.
 
Com a ampliação da taxação, o governo espera conseguir melhorar a distribuição de renda no País. "É uma maneira de atingir uma camada mais favorecida e distribuir a renda", disse uma fonte da área econômica.
 
A medida significaria um sinal político importante do esforço do governo para diminuir a chamada regressividade do sistema tributário brasileiro - contribuintes com renda mais baixa pagam proporcionalmente mais do que aqueles mais ricos.
 
Hoje, a tributação dessas transferências é atribuição dos Estados. Mas é considerada baixa, com alíquota de 2%, chegando a 4% em alguns Estados. Na esfera federal, o Imposto de Renda não incide sobre o valor dos bens ou direitos adquiridos por doação ou herança. Ou seja, o patrimônio que for transferido e entrar na renda do seu destinatário é isento de cobrança.
 
O governo avalia que é possível melhorar essa tributação. Mas, antes, será preciso encontrar o caminho técnico para conciliar a cobrança na esfera estadual com a federal. O certo é que o novo tributo não pode ser igual ao cobrado pelos Estados. Por isso, a complexidade da matéria. O ideal, na avaliação do governo, é tributar a renda.
 
Modelo americano. 
 
Técnicos do governo estão estudando os modelos de tributação de doações e heranças de outros países, principalmente o dos Estados Unidos e o do Reino Unido.
 
Nesses dois países, os contribuintes com grande renda podem transferir o seu patrimônio para uma entidade, um tipo de fundação diferente das existentes no Brasil, que fica responsável pela exploração do patrimônio.
 
Nesse caso, a tributação é menor ou em alguns casos não há cobrança nenhuma de impostos. "Teríamos de pensar qual entidade melhor se adapta ao Brasil e criar um modelo específico", explicou a fonte.
 
Segundo assessores do Ministério da Fazenda, as discussões ainda são muito incipientes. Não há nenhuma proposta já escrita pela área técnica.
 
Mas a avaliação é que a cobrança é considerada legítima. Não há avaliações ainda do potencial de arrecadação de uma mudança na tributação.
 
O Ministério da Fazenda tem restrições à tributação de grandes fortunas, que considera ruim para a economia. A avaliação técnica é que é muito difícil, por exemplo, uma cobrança anual incidente sobre o patrimônio do contribuinte.
 
Um contribuinte cuja renda é obtida com aluguéis costuma ser usado como exemplo da dificuldade dessa cobrança. Nesse caso hipotético, ele teria de se desfazer do patrimônio todo ano para pagar o tributo.
 
Lucros e dividendos. 
 
Embora haja demanda interna no governo, não está também nos planos da Fazenda a taxação de lucros e dividendos.
 
No período em que foi adotada essa tributação, os contribuintes usavam de subterfúgios, por meio de distribuição disfarçada de lucro e também de benefícios indiretos, como a compra de carros em nome da empresa.
 
"Tributar a distribuição de lucros e dividendos não está na pauta", disse um assessor da área econômica.
 
Fonte:Estadão
[resumo] => [ativo] => 1 [ordem] => 999 [tags] => [editoria] => Geral [fonte] => [usuario] => )

Notice: Undefined property: stdClass::$foto_interna in /home/storage2/0/7b/3b/secocrs-teste/public_html/noticia-detalhe.php on line 32
Governo estuda a criação de imposto para taxar doações e heranças | SECOCRS

Notícias

< Volta para Notícias

Governo estuda a criação de imposto para taxar doações e heranças

04 de Março de 2015 - Geral
O governo avalia propor ao Congresso a criação de um imposto federal para taxar a renda dos contribuintes obtida por meio de doações e heranças e outros tipos de transferências que não envolvam a venda de ativos.
 
A medida seria uma forma de ampliar a base de tributação e atingir contribuintes com renda mais elevada. Para ser aprovada, porém, uma medida desse tipo exigirá mudança na Constituição Federal, por meio de emenda constitucional e dois turnos de votação.
 
Em fase inicial de estudos, a ideia é uma alternativa à tributação de grandes fortunas, defendida pelo PT, mas considerada ineficiente pela área técnica do Ministério Fazenda.
 
Com a ampliação da taxação, o governo espera conseguir melhorar a distribuição de renda no País. "É uma maneira de atingir uma camada mais favorecida e distribuir a renda", disse uma fonte da área econômica.
 
A medida significaria um sinal político importante do esforço do governo para diminuir a chamada regressividade do sistema tributário brasileiro - contribuintes com renda mais baixa pagam proporcionalmente mais do que aqueles mais ricos.
 
Hoje, a tributação dessas transferências é atribuição dos Estados. Mas é considerada baixa, com alíquota de 2%, chegando a 4% em alguns Estados. Na esfera federal, o Imposto de Renda não incide sobre o valor dos bens ou direitos adquiridos por doação ou herança. Ou seja, o patrimônio que for transferido e entrar na renda do seu destinatário é isento de cobrança.
 
O governo avalia que é possível melhorar essa tributação. Mas, antes, será preciso encontrar o caminho técnico para conciliar a cobrança na esfera estadual com a federal. O certo é que o novo tributo não pode ser igual ao cobrado pelos Estados. Por isso, a complexidade da matéria. O ideal, na avaliação do governo, é tributar a renda.
 
Modelo americano. 
 
Técnicos do governo estão estudando os modelos de tributação de doações e heranças de outros países, principalmente o dos Estados Unidos e o do Reino Unido.
 
Nesses dois países, os contribuintes com grande renda podem transferir o seu patrimônio para uma entidade, um tipo de fundação diferente das existentes no Brasil, que fica responsável pela exploração do patrimônio.
 
Nesse caso, a tributação é menor ou em alguns casos não há cobrança nenhuma de impostos. "Teríamos de pensar qual entidade melhor se adapta ao Brasil e criar um modelo específico", explicou a fonte.
 
Segundo assessores do Ministério da Fazenda, as discussões ainda são muito incipientes. Não há nenhuma proposta já escrita pela área técnica.
 
Mas a avaliação é que a cobrança é considerada legítima. Não há avaliações ainda do potencial de arrecadação de uma mudança na tributação.
 
O Ministério da Fazenda tem restrições à tributação de grandes fortunas, que considera ruim para a economia. A avaliação técnica é que é muito difícil, por exemplo, uma cobrança anual incidente sobre o patrimônio do contribuinte.
 
Um contribuinte cuja renda é obtida com aluguéis costuma ser usado como exemplo da dificuldade dessa cobrança. Nesse caso hipotético, ele teria de se desfazer do patrimônio todo ano para pagar o tributo.
 
Lucros e dividendos. 
 
Embora haja demanda interna no governo, não está também nos planos da Fazenda a taxação de lucros e dividendos.
 
No período em que foi adotada essa tributação, os contribuintes usavam de subterfúgios, por meio de distribuição disfarçada de lucro e também de benefícios indiretos, como a compra de carros em nome da empresa.
 
"Tributar a distribuição de lucros e dividendos não está na pauta", disse um assessor da área econômica.
 
Fonte:Estadão

< Volta para Notícias

Notícias Relacionadas

  • 06/05/2015

    Site divulga CPF e eleva o risco de fraudes

    Saiba mais
  • 06/05/2015

    Se virar lei, terceirização irrestrita provocará 'caos' no Judiciário e nas relações trabalhistas

    Saiba mais
  • 05/05/2015

    Gerente do Bradesco vai receber horas de sobreaviso por plantões de fins de semana

    Saiba mais
  • 05/05/2015

    Câmara aprova projeto que retira símbolo de transgênicos de rótulos

    Saiba mais
  • 04/05/2015

    Governo já admite reduzir para três meses tempo mínimo para abono salarial

    Saiba mais
  • 04/05/2015

    Empresa deverá pagar indenização a ex-empregado que sofreu injúria racial no trabalho

    Saiba mais